Medidas eleitoreiras do prefeito de Humaitá, Herivâneo Seixas são barradas pro Conselheiro Josué Filho

Medidas eleitoreiras do prefeito de Humaitá, Herivâneo Seixas são barradas pro Conselheiro Josué Filho

Atendendo representação interposta pela Associação Transparência Humaitá, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Josué Filho, concedeu medida cautelar suspendendo alguns atos e medidas tomadas pelo prefeito de Humaitá, Herivâneo Seixas.

Ao tomar decisão, Josué Filho, inclusive reconhece que algumas dessas medidas são de cunho meramente eleitoreiro e que beneficiariam o atual prefeito já nessas eleições para a Prefeitura de Humaitá.

Com a medida cautelar, Herivâneo Seixas está terminantemente proibido de dar continuidade o Programa de Erradicação a Pobreza Vale Gás que é concedido somente para família com seis pessoas (eleitores).

“Ademais, no que tange à implementação do Programa de Erradicação à Pobreza Vale Gás, sem a devida aprovação na Casa Legislativa Municipal, fica claro que a medida tomada pelo administrador poderá impactar claramente no resultado das eleições do Município, devendo o referido programa ser suspenso, sob pena de prejuízo irreversível ao pleito”, cita o conselheiro Josué Filho.

Josué Filho determina ainda: a suspensão de procedimentos licitatórios contrários às vedações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, por conta da proximidade do período eleitoral; Proceda a suspensão de operações financeiro-orçamentárias que não se coadunem com os preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal e com as vedações da Lei de Eleições (9.504/97) para o período de fim de mandato e que possam refletir na gestão futura.

“Ele, o prefeito está desesperado por ver a eleição se aproximar e sabe que o povo humaitaense vai decidir pelo melhor para Humaitá”, cita um integrante da Associação.

Na representação feita ao TCE-AM, a Associação Transparência Humaitá cita outras irregularidades como o fato da Prefeitura de Humaitá está em débito deixando de recolher e repassar R$ 3.776.270,76, o que está comprovado ao recolher a previdência dos servidores mas não efetuando o devido repasse o que configura improbidade administrativa.

Comprovado o débito de R$ 8 milhões junto a Amazonas Energia por conta do não pagamento das parcelas da conta de energia firmada em acordo.

O Portal entrouem contato com o prefeitura de Humaitá, mas as ligações nãom foram atendidas

big

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